Reunião geral dos professores decorreu na sede do Comité de Organização Local, em Lisboa
D. Américo Aguiar disse ontem aos professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), que todos se devem sentir “mandatários da JMJ”, e apelou a uma “mobilização em massa” para um “evento único”.
“Sois, desde já, mandatários ou, como dizem os mais novos, ‘influencer’s’ da Jornada que Lisboa vai acolher em 2023”.
Dirigindo-se às quase duas centenas de docentes que lecionam em Lisboa, o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, deu conta “do andamento dos diferentes trabalhos” e alertou para “o desafio enorme que a todos deve envolver”.
“A JMJ é o desafio que temos pela frente. A pouco e pouco vamo-nos convencendo que é um evento que supera tudo o que podemos pensar! Os Jogos Olímpicos, ou mesmo o Mundial de Futebol, por exemplo, são pequenos perante esta realidade de reunir, durante mais de uma semana, um milhão ou mais de jovens”.
Para o responsável trata-se “de irmos fazendo o melhor que sabemos e podemos” e “Deus fará a JMJ como um todo”.
Dando conta “do bom acolhimento dos símbolos e dos Comités Organizadores Diocesanos (COD) por parte das diferentes escolas do país”, D. Américo Aguiar “convocou” os docentes de EMRC a serem embaixadores das JMJ junto dos seus alunos.
“A reação das escolas tem sido muito positiva. Estamos perante um verdeiro exercício da liberdade religiosa e a Escola tem aberto as suas portas a todos, como deve. O grande desafio, que vos lanço, é o de dar a conhecer a JMJ, motivar à participação de tantos que convosco se cruzam e que, por ser em Lisboa, estão relutantes em participar. Precisamos de voluntários. Por certo que muitos estão entre os vossos alunos mais velhos”, apelou.
Apresentando a sede do COL, que fica situada na Manutenção Militar, na freguesia do Beato, em Lisboa, o prelado reafirmou a feliz coincidência e apresentou “o lugar escolhido como simbólico”.
“Aqui, desde as calendas, fazia-se a preparação para a guerra! Hoje esta instalação militar está entregue a um projeto de paz e fraternidade!”, afirmou.
Perante a mobilização esperada da juventude portuguesa D. Américo Aguiar reafirmou a JMJ como “uma oportunidade de trazer de volta à esfera da comunidade, as paróquias”.
“Esta é uma oportunidade única para trazer a ‘casa’ muitas famílias de boa vontade que querem acolher os jovens da JMJ e que habitualmente ou não tem prática religiosa ou não vem à Igreja. Precisamos de nos organizar, mostrar um rosto de acolhimento, pois aqui está uma excelente oportunidade de acompanhamento pastoral”, concluiu.
Imagem: EDUCRIS
Educris|16.10.2022