«Concurso aborda o contributo da disciplina para a Liberdade», Carlos Meneses Moreira

Iniciativa mobiliza alunos inscritos na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica do segundo ciclo ao ensino secundário

Chama-se «Liberdade XPTO – uma revolução», o novo concurso para alunos de EMRC, que nasce da ideia “de cinco docentes de EMRC da diocese do Porto” inspirados pelo “legado de D. António Ferreira Gomes”, alguém que “lutou em ditadura para a instituição de uma sociedade democrática, livre e que perseguisse o bem comum”.

“Estamos prestes a celebrar os 50 anos do 25 de abril e surgiu, aqui nas escolas do Porto, a ideia de levar este tema aos alunos, de modo lúdico, através do aprofundamento de um conjunto de conteúdos, fundamentais da própria disciplina, e que se interligam com a Liberdade”, explica ao EDUCRIS o professor Carlos Meneses Moreira, diretor do Secretariado Diocesano da EMRC do Porto.

O «XPTO», como carinhosamente já é apelidado, rapidamente foi assumido “por todos os docentes de EMRC da diocese do Porto” e “alargado ao todo nacional”.

“Temos hoje mais de quatro centenas de participantes, quinze dioceses representadas e trinta e cinco agrupamentos de escolas”, desenvolve.

A partir da aplicação ‘Quizziz’ os alunos, do 2º ciclo ao ensino secundário, aprofundam e tomam conhecimento de um conjunto “de conteúdos que são caros ao programa de EMRC e às Aprendizagens Essenciais da disciplina” de modo “lúdico”.

“De modo sequencial, e com maior aprofundamento, é possível estudar acerca da questão da Liberdade, parte da conceção da mesma expressa na Doutrina Social da Igreja (DSI) que muito contribuiu para a nossa ideia de liberdade e democracia, nomeadamente em Portugal”, desenvolve.

Para participar na primeira fase, que decorre em todas as escolas inscritas, os professores devem “inscrever-se junto do Secretariado Diocesano da EMRC do Porto”, de modo a terem acesso ao “link do aplicativo” e começarem o concurso.

“Temos uma fase escolar, diocesana e interdiocesana para este concurso. Desenvolvemos um banco de 30 questões, por ciclo de ensino, e os alunos podem ir trabalhando os diferentes conteúdos em aula. O erro, a surgir, é aproveitado para consolidar ideias. No dia do concurso ganhe o que tiver um maior número de respostas corretas no menor tempo despendido”, explica.

O concurso quer ser “um tributo que vem consagrar o contributo da disciplina ao longo dos últimos 50 anos” e que nasce “com uma preocupação clara pela interdisciplinaridade, nomeadamente com áreas afins como a História, o Português ou a Filosofia”.

“Houve a preocupação de radicar as questões nas aprendizagens sociais de todos os anos de modo progressivo, lúdico, para que os alunos possam integrar, transferir e mobilizar conhecimento que é o grande desiderato do Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória”, completa.

Como Participar

1. Enviar email para [email protected]

Fase Escolar

12 de dezembro a 8 de março

Fase Diocesana

15 de março a 10 de maio

Fase Interdiocesana

17 a 30 de maio

Final Interdiocesana

31 de maio e 1 de junho

 

Educris|19.02.2024



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