Capacitação Digital das Escolas e como (Re)Configurar Espaços de Aprendizagem

Dedicado à reflexão sobre a “Capacitação Digital das Escolas e como (Re)Configurar Espaços de Aprendizagem”, realizou-se o Seminário internacional, organizado pela Direção Geral de Educação (DGE), no pretérito dia 11 de outubro, no Centro Nacional de Exposições de Santarém

Este importante evento educativo serviu ainda para efetuar um balanço de três anos de Transição digital e, fundamentalmente, para perspetivar o desenvolvimento das competências digitais de alunos e de professores e as questões pedagógicas e organizacionais envolvidas.

Recolheram-se algumas informações/abordagens de interesse proferidas por oradores nacionais e internacionais, que versaram principalmente temas como “ambientes enriquecidos com o digital”, “liderança escolar”, “arquitetura”, “bem-estar”, “inclusão”, “cidadania digital”, complementados com sessões paralelas e mostra de atividades de alguns Clubes de Programação e Robótica.

Entre os cerca de mil participantes, além dos Diretores de Agrupamentos de Escolas e/ou Escolas não agrupadas, Diretores de Centros de Formação de Associação de Escolas e outros docentes e técnicos envolvidos diretamente na Transição Digital na Educação, marcou presença o departamento e a equipa nacional de apoio à disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC).

Este caminho de transformação digital das Escolas que está a ser percorrido em Portugal, também a disciplina EMRC o integra e protagoniza através de um processo gradual e paulatino de aperfeiçoamento da utilização pedagógica e didática de ferramentas e recursos digitais. São disso exemplo a reformulação e digitalização dos manuais de EMRC, bem como a conceção e produção de recursos educativos digitais complementares de diversa índole e tipologia, disponibilizados na Escola Virtual da Porto Editora.

Para o Coordenador da disciplina de EMRC, professor António Cordeiro, “trata-se de garantir que esta disciplina possa estar onde os alunos a procuram e os meios/espaços onde a mesma se apresenta como oferta educativa relevante”, não só “pelas novas e maiores possibilidades de experiências de aprendizagem, potencializando metodologias ativas”, mas sobretudo – acrescentou - “pelo incremento da diversificação de estratégias e interações educativas com e pelo aluno, o centro do processo de ensino-aprendizagem da EMRC”.

Por fim, esta presença do SNEC evidencia o seu empenho em concretizar o mandato da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé para que acompanhe as dinâmicas e processos que potenciem o adequado serviço educativo da disciplina de EMRC, marcado pela inclusão, a criatividade e a inovação, para uma melhor educação integral dos alunos”.

Por Cristina Brito e Jorge Novo

Imagem: Cristina Brito

Educris|13.10.2023



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