Igreja: Novo rito de instituição do ministério de catequista divulgado hoje

Santa Sé enviou hoje carta a todas as conferências episcopais. Ritual entra em vigor em 2022

O Vaticano deu hoje a conhecer o rito litúrgico de instituição dos catequistas, com o qual se ‘operacionaliza’ o ministério do catequista, instituído pelo Papa Francisco a 11 de maio passado, com a carta apostólica (Motu Proprio) ‘Antiquum ministerium’.

“Esta instituição oferece uma nova oportunidade para refletir sobre a teologia dos ministérios a fim de chegar a uma visão orgânica das distintas realidades ministeriais”, refere a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos na carta divulgada hoje.

A missiva, dirigida às Conferências Episcopais lembra que o rito, publicado em Editio Typica, introduz um Rito específico de Instituição dos Catequistas e “pode ser traduzido e adaptado pelas várias Conferências Episcopais de todo o mundo”.

“A presente edição tem com tarefa a de clarificar o perfil e o papel dos Catequistas, de lhes oferecer adequados programas de formação, de formar as próprias comunidades para que entendam o seu serviço”, desenvolve.

Os responsáveis do Vaticano lembram que o ministério do Catequista é “destinado aos leigos” e deve constituir-se como um “serviço estável prestado à Igreja local”, aprese sentado como “distinto do ministério ordenado”.

D. Arthur Roche, arcebispo responsável pelo organismo romano, lembra que o ministério pode apresentar  “grande variedade de formas”, e enumera duas “tipologias principais”: “Catequistas com a tarefa específica da catequese, outros que participam nas várias formas de apostolado, como a guia da oração comunitária, assistências aos doentes, as celebrações de funerais, a formação de outros catequistas, a coordenação de iniciativas pastorais, ajuda aos pobres”.

Para o prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos o ministério de catequista apresenta “um forte valor vocacional”, que requer “o devido discernimento por parte do bispo”, e lembra que nem todos “os chamados a ser catequistas devem ser instituídos”.

A carta indica que candidatos ao diaconado e ao sacerdócio, religiosas e religiosos, professores do ensino religioso nas escolas e aqueles que têm um “serviço destinado exclusivamente aos membros de um movimento eclesial” não devem ser instituídos catequistas.

O texto especifica que é tarefa de cada Conferência Episcopal esclarecer o perfil, o papel e as formas mais coerentes para o exercício do ministério dos catequistas e considera ser “absolutamente conveniente” que todos recebam, no início de cada ano catequético, um mandato eclesial público no qual lhes é confiada essa indispensável função”.

Educris|13.12.2021



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