COP28: Comissão Nacional Justiça e Paz pede «atenção aos frágeis» e novos «estilos de vida»

Organização católica interpela “todos os cidadãos” a estarem atentos aos mais frágeis” e a “escolher a vida” mudando “estilos de vida” e “adotando a sobriedade”

A Comissão Nacional Justiça e Paz emitiu uma nota “por ocasião da conclusão dos trabalhos da COP 28” onde afirma que o “longo e difícil processo negocial” a que se assistiu na COP28 é testemunho “da dificuldade que ainda existe em nos comprometermos com a construção do bem comum”.

“Foi possível chegar a um princípio de acordo na COP 28 que, se bem não tenha ido tão longe quanto desejaríamos, não pode deixar de ser saudado como muito positivo. Mais do que discutir o que poderia ter sido alcançado e não foi, agora é o momento de começarmos a traduzir em decisões e gestos concretos o que foi acordado”.

Para o organismo católico, liderado pelo juiz Pedro Vaz Patto, este é o momento de interpelar “todos os cidadãos a que, na medida das suas possibilidades, possam assumir a parte que lhes compete, em ordem a podermos encarar, de um modo responsável, os desafios que enfrentamos, estando sempre atentos aos mais frágeis”.

“A necessidade de mudança nos estilos de vida, dando lugar à sobriedade e promovendo o exercício do cuidado da casa comum, revela-se fundamental neste caminho”, considera a nota.

A CNJP pede uma “resposta articulada ao nível das nações” complementada e “incentivada pelo compromisso de cada um”.

“No cumprimento da nossa missão, fazemos ecoar o apelo que o Papa Francisco fez no início deste encontro: «Com veemência, vos peço: escolhamos a vida, escolhamos o futuro! Escutemos os gemidos da terra, dêmos ouvidos ao grito dos pobres, prestemos atenção às esperanças dos jovens e aos sonhos das crianças! Temos uma grande responsabilidade: garantir que não lhes seja negado o próprio futuro»”, concluem.

Educris|18.12.2023



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