Papa reza pelos marginalizados e pede «cultura do acolhimento» (C\vídeo)

Francisco questiona “nível de indiferença” nas sociedades atuais e lamenta a “cultura do descarte” que coloca de parte boa parte da família humana

No vídeo do Papa deste mês de setembro o Papa Francisco reza “pelas pessoas que vivem à margem da sociedade”.

“Como é que pudemos chegar a este nível de indiferença?”, começa por interrogar o Papa na intenção de oração mensal que é conhecida através da Rede Mundial de Oração do Papa.

“Um sem abrigo que morre na rua nunca vai aparecer na primeira página dos navegadores da Internet ou dos noticiários", lamenta Francisco.

O Papa afirma que os “esquecidos pela Comunicação Social” são “mais do que imaginamos” e socorre-se de dados da Organização das Nações Unidas que estima que 10% da população mundial viva em situação de pobreza extrema, com dificuldade para satisfazer as necessidades mais básicas, como a saúde, a educação e o acesso a água e saneamento.

A mesma ONU acrescenta que cerca de 1.600 milhões de pessoas vivem em condições precárias de habitação e que os países mais industrializados não constituem uma exceção. Dados da Organização Mundial da Saúde revelam, ainda, que uma em cada oito pessoas no mundo apresenta sintomas de algum tipo de "problema mental", e que 16% da população mundial tem uma "deficiência significativa".

Para Francisco é altura das sociedades se questionarem sobre a “cultura de destarte” instituída e promoverem uma verdadeira “cultura do acolhimento”.

“Paremos de tornar invisíveis aqueles que estão à margem da sociedade, seja por motivos de pobreza, dependência, doença mental ou deficiência”, exorta.

"Concentremo-nos no acolhimento. Em acolher todas as pessoas que precisam. A 'cultura do acolhimento', de receber, de dar um teto, de dar um abrigo, de dar amor, de dar calor humano", pede.

No final do pequeno vídeo que acompanha mensalmente a sua intenção de oração o Papa Francisco apela a uma mobilização dos crentes “para que as pessoas que vivem à margem da sociedade, em condições de vida desumanas, não sejam esquecidas pelas instituições e jamais sejam descartadas”.

Educris|31.08.2023



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