«A Educação é um desiderato da Igreja», padre Rúben Cruz
Responsável pelo Departamento Arquidiocesano para a Presença da Igreja no ensino (DAPIE) afirma necessidade de uma Igreja presente no mundo da Educação
Foi nomeado em 2019 para um novo Departamento na Arquidiocese de Braga. O DAPIE agrega a presença na Igreja no Ensino cm destaque para a Educação Moral e religiosa católica e as Escolas Católicas.
Em entrevista ao Igreja Viva, da Arquidiocese de Braga ,em plena Semana Nacional da Educação Cristã, o padre Ruben Cruz destaca o papel dos docentes na escola e considera vital a presença da Igreja no mundo do ensino.
“A Educação, enquanto tarefa nobre e missão ao serviço dos outros, sempre foi, e é, um desiderato da Igreja. Contribuir para a formação das novas gerações e com estas construir uma Humanidade é um imperativo para os cristãos”, afirmou.
Olhando para a tarefa dos docentes de EMRC o responsável considerou que a disciplina “é uma realidade educativa de especial grandeza humana e ousadia profissional”.
“Ser rosto do Evangelho, ser presença da Igreja no espaço público de educação partilhando e propondo a mensagem cristã é uma vocação e um ministério de profundo reconhecimento”, considera.
Numa disciplina que é de oferta obrigatória, mas de frequência facultativa, o responsável destaca a “opção de tantos milhares de alunos” por um tempo letivo onde a escolha está sempre presente:
“Fazer opção é a marca desta disciplina, desde o ato de matrícula ao acolhimento em sala de aula, desde os diálogos francos e inquietantes às atividades de solidariedade, desde as leituras aos questionamentos estruturantes: quem sou? Para quem sou?”.
Na realidade da Escola Católica, na Arquidiocese de Braga existem 12 instituições de ensino católico, o padre Rúben Cruz considera que a mais valia assenta “num projeto educativo marcadamente cristão e uma pedagogia evangélica,” que “capacita milhares de crianças e jovens, dando-lhes as ferramentas humanas morais, espirituais e intelectuais que lhes possibilitam serem pessoas inteiras ao serviço da Igreja e da sociedade”.
“É um esforço diário de valentia afirmar este serviço público de educação, valorizando a oferta diversificada de projetos educativos que as famílias, em liberdade, em consciência, e com esforço financeiro escolhem com agrado e onde se tornam participantes ativos da formação dos seus filhos”, explicita.